R de Gerardo: 2016

Pena

Envejecer es un juego

como un ratón en laberinto
Todos los dias descubrís algo
Una nueva arruga
Un dolor de nunca antes
Un lugar del cuerpo que no era así

Envejecer no es bueno

Por saber que nada de lo que era bueno

Volverá

El consejo es olvidar el pasado

Vivir de aqui en delante

Enfilerar los ahoras

Y hacerlos rey

Y acordate:
Si no es para pasarla bien

No vale la pena

Identidade

querem me enloquecer
e vão acabar conseguindo...

todos os dias

todo santo dia

todo dia infernal

todo encontro com Yurupari

que loucura é essa

psicótico

neurótico

histérico

obsessivo

paranoico

ou tão normal

(in)acabado...

desencanto todos os dias
desencano
mas não consigo dormir
deste canto da cama
desengano
tento sorrir

o resto

não te amar
não significa que não goste de você

e fora o que outros chamam de prova de amor
todo o resto
será que não é uma forma de amor?

amar é uma palavra

essa rotina

não entendo a tua dor
e o teu sacrifício
quando você mesmo sabe
que de uma maneira geral
as coisas têm
nenhuma importância

Algunas personas nacen para sentarse al borde del río.
Algunos para ser alcanzados por un rayo.
Algunos tienen oído para la música.
Algunos son artistas.
Algunos nadan.
Algunos saben de botones.
Algunos aman a Shakespeare.
Algunas son madres.
Y algunas personas... bailan.

No sé si es importante, pero nunca es demasiado tarde o demasiado pronto para ser quien queremos ser.
No hay límite de tiempo.
Puedes empezar cuando quieras.
Puedes cambiar o seguir siendo el mismo.
No hay reglas para tal cosa.
Podemos hacer o echar a perder todo.
Espero que hagas lo mejor;
Espero que veas cosas que te asombren.
Espero que sientas cosas que no nunca sentiste antes.
Espero que conozcas gente con un punto de vista diferente.
Espero que vivas una vida de la que estés orgullosa.
Y si encuentras que no, espero que tengas la fuerza para empezar de nuevo.

No te rindas

No te rindas, aun estas a tiempo

de alcanzar y comenzar de nuevo,

aceptar tus sombras, enterrar tus miedos,

liberar el lastre, retomar el vuelo.

No te rindas que la vida es eso,

continuar el viaje,

perseguir tus sueños,

destrabar el tiempo,

correr los escombros y destapar el cielo.

No te rindas, por favor no cedas,

aunque el frio queme,

aunque el miedo muerda,

aunque el sol se esconda y se calle el viento,

aun hay fuego en tu alma,

aun hay vida en tus sueños,

porque la vida es tuya y tuyo tambien el deseo,

porque lo has querido y porque te quiero.

Porque existe el vino y el amor, es cierto,

porque no hay heridas que no cure el tiempo,

abrir las puertas quitar los cerrojos,

abandonar las murallas que te protegieron.

Vivir la vida y aceptar el reto,

recuperar la risa, ensayar el canto,

bajar la guardia y extender las manos,

desplegar las alas e intentar de nuevo,

celebrar la vida y retomar los cielos,

No te rindas por favor no cedas,

aunque el frio queme,

aunque el miedo muerda,

aunque el sol se ponga y se calle el viento,

aun hay fuego en tu alma,

aun hay vida en tus sueños,

porque cada dia es un comienzo,

porque esta es la hora y el mejor momento,

porque no estas sola,

porque yo te quiero.

Mario Benedetti

De novo

Minha febre vem
Meu pulso vai
Minha dor mantém
Meu dia sem paz

Pensar

Cuando el mundo tira para abajo
Es mejor no estar atado a nada...

Charly Garcia

Esquecer

Não tenha inveja de mim
não sou ninguém para invejar

sou tão comum
sou um qualquer
e desejo continuar sendo assim

não tenha inveja de mim
e quando sentir,

espere passar

Um dia as pessoas morrem em nós

É isto e nada mais.
Pode ser um amigo que parece não se importar mais ou então aquele que telefona só quando quer ajuda, um amor que gastou todas as chances que tinha e nem toda a tua dedicação foi suficiente para fazer resultar, um primo de longe, qualquer um. Pode ser a criança que um dia morou dentro de nós, o sujeito que viajou para longe sem dar um adeus ou dizer que ia ou o visitante que chegou e nem ao menos um olá.

Um dia as pessoas morrem em nós.

Pode ser um dia qualquer, como ontem ou hoje ou a terça passada. Um dia de agosto ou no meio do carnaval, um dia de formatura ou até no ano novo, um dia de vento ou calor dos infernos, de calção curto ou jeans coçadas, de boca nervosa ou falta de apetite, de cabelo desgrenhado ou impecável.

Um dia simplesmente as pessoas morrem em nós, e nós esquecemos as tardes divertidas que passamos juntos, a esperança que alimentamos quando tudo ainda estava no início, a promessa de nunca esquecer; nós esquecemos que um dia quisemos ficar juntos para sempre, que juramos um monte de coisas, que registramos em fotografias um montão de momentos bonitos, que acreditamos em tudo e que ajeitamos em nosso caminho para encostar no caminho do outro.

Nós fazemos força para esquecer, porque sabemos que precisamos. É isto, nada mais: um dia as pessoas morrem em nós mesmo que estejam vivinhas da silva.

Texto de Ana Laura Nahas ( by jafoste.net )

R de Gerardo