As coisas que eu sei de mim
São pivetes da cidade
Pedem, insistem e eu
Me sinto pouco à vontade
Fechada dentro de um táxi
Numa transversal do tempo

Acho que o amor
É a ausência de engarrafamento

As coisas que eu sei de mim
Tentam vencer a distância
E é como se aguardassem feridas
Numa ambulância

As pobres coisas que eu sei
Podem morrer, mas espero
Como se houvesse um sinal
Sem sair do amarelo

"Transversal do Tempo" (João Bosco /Aldir Branc)

Intérprete: Elis Regina

Eiti Leda (Seru Giran)

Quiero verte la cara
brillando como una esclava negra,
sonriendo con ganas.
Lejos, lejos de casa
no tengo nadie que me acompañe
a ver la mañana.
Ni que me de la inyección a tiempo
antes que se me pudra el corazón,
ni caliente esos huesos fríos,
nena.

Quiero verte desnuda
el día que desfilen los cuerpos
que han sido salvados,
nena.
Sobre alguna autopista
que tenga infinitos carteles
que no digan nada.
Y realmente quiero que te rías
y que digas que es un juego nomás.
O me mates este mediodía,
nena.

Entrando al cuarto (volando bajo)
la alondra ya está cerca de tu cama, nena.
Quiero quedarme (no digas nada)
espera que las sombras se hayan ido, nena.

¿No ves mi capa azul,
mi pelo hasta los hombros,
la luz fatal,
la espada vengadora?
Ah ¿No ves qué blanco soy,
no ves?

Quiero quemar de a poco
las velas de los barcos anclados
en mares helados,
nena.
Este invierno fue malo
y creo que olvidé mi sombra
en un subterráneo.
Y tus piernas cada vez más largas
saben que no puedo volver atrás.
La ciudad se nos mea de risa,
nena.


FILHOS






Não há amor mais azul
há um amor que só sinto por dois
um amor do tamanho de um elefante
um elefante com as orelhas
do tamanho do mundo
um elefante com uma tromba
que alcança Plutão
um elefante com o coração
do tamanho de Deus
Não há amor mais azul
mais infinito
são dois os meus filhos
se não fossem os meus filhos
não seria eu







SEMPRE EU



Sou sempre o mesmo, mas com certeza não serei o mesmo para sempre.