...
O que pensa
esse relógio que tiquetaqueia entrando em meus ouvidos marcando o compasso das
minhas péssimas noites de sono. O que pensa quando percebe que sonho e nada se
altera. Me vê levantar, ligar a tv, o som, usar o telefone. Será que
ele não estranha não ver você. Continua tiquetaqueando como se o mundo não
pudesse parar. Não parece ter pilhas, parece ter vida. Ser um tipo de consciência
martelando minha rotina. Agora está na hora de despertar e não toca... Será que ele
também sabe que já não durmo...
Copo
Suspeito de tudo suspeito de todos suspeito do nada
Quero esse risco assumo que eu fico
não vivo de bicos escrevo a palavra
entulho de cds canções apaixonadas
época em que sofrer fazia parte de ser feliz
aprender o que não existe por fim delicado azul
registrado no tempo ação e inércia
destilado num copo com gelo sorriso mentira vida
Coração na Boca
Adoro cortinas
Que se abrem
Adoro o silêncio
Antes do grito
Adoro o infinito
de um momento
rápido
O instrumento gasto
O ator aflito
O coração na boca
Antes da palavra louca
Que eu não digo
Adoro te imaginar
Mesmo sem ter
te visto
Adoro os detalhes
Olhares,
atalhos,
botões,
adoro as pausas
entre as canções
Soluções da natureza
Riquezas da criação
Zelia Duncan
.
Que se abrem
Adoro o silêncio
Antes do grito
Adoro o infinito
de um momento
rápido
O instrumento gasto
O ator aflito
O coração na boca
Antes da palavra louca
Que eu não digo
Adoro te imaginar
Mesmo sem ter
te visto
Adoro os detalhes
Olhares,
atalhos,
botões,
adoro as pausas
entre as canções
Soluções da natureza
Riquezas da criação
Zelia Duncan
.
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